
TESTEMUNHO DE UM TEMPO, crônicas escritas
em linguagem saborosa para você ler e refletir. São muitas e falam de
coisas do dia a dia. O lançamento tem início previsto para as 19 horas.
Pedro Nunes Filho nasceu em 18 de abril de
1944, no povoado de Bonfim, São José do Egito, Pernambuco, mas foi
criado na Fazenda Mugiqui, distrito da Prata, na época pertencente ao
município de Alagoa do Monteiro, nesse Estado. É filho de Pedro Nunes de
Farias, com raízes familiares na Serra do Teixeira, e de Boaventura
Priscila Nunes, descendente dos Neri do Crato, no Ceará.
De 1959 a 1965, estudou interno no
Seminário Diocesano de Campina Grande onde recebeu sólida formação
humanística. Ao deixar o Seminário, mudou-se para Pernambuco onde
adquiriu o grau de Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela
Faculdade de Direito do Recife, instituição na qual fez pós-graduação em
Direito Tributário.
Em 1978 ingressou por concurso público na
carreira de Auditor Fiscal da Receita Federal. Em 1995, ganhou bolsa
para estudar no Japão onde foi palestrante no 29º Seminário
Internacional de Tributação. Lá fez Curso de Tributação Internacional
ministrado por professores da OCDE.
É casado com Maria Lucília Lafayette Nunes
e tem dois filhos adultos: Daniela e Leonardo. Aposentou-se da função
de Auditor Fiscal em 2003. É sócio fundador do Instituto Histórico e
Geográfico de São João do Cariri e membro da Sociedade Paraibana de
Arqueologia.
Como escritor, publicou as seguintes obras:
GUERREIRO TOGADO - prefácio de Frederico
Pernambucano de Mello e apresentação da brasilianista Linda Lewin. O
livro trata da Guerra de 11 travada entre o Bacharel Augusto de Santa
Cruz Oliveira, promotor público de Alagoa do Monteiro, e o Governador da
Paraíba João Machado.
A obra é um resgate importante da história
da Paraíba, tem 500 páginas e foi publicado pela Editora da
Universidade Federal de Pernambuco. GUERREIRO TOGADO mereceu extenso
comentário de Bráulio Tavares no jornal A TARDE, de São Paulo e foi
também destaque durante várias semanas na imprensa de Pernambuco.
CAATINGA BRANCA - apresentação de
Frederico Pernambucano de Mello, resgata costumes rurais em cinco
histórias de personagens com trajetórias de vida obscuras, porém
singulares.
CARIRIS VELHOS - Prefácio de Frei Hugo
Fragoso, professor de História na Universidade Católica de Salvador, e
apresentação de Fábio Dantas, escritor e sociólogo. Este livro trata do
encontro dos curraleiros que, a partir de 1690, começaram a ocupar os
sertões paraibanos e o encontro deles com as diversas etnias indígenas
que perderam suas terras e foram por eles foram dizimadas. É também um
grito em defesa das caatingas sertanejas, único bioma desse tipo no
globo terrestre. Resgata vocábulos arcaicos, hoje quase esquecidos,
porém dotados de grande força de comunicação. A linguagem é poética, o
que torna a leitura muito prazerosa. O livro foi lançado no Recife em
2008. É obra fortemente recomendado pelo escritor pelo paraibano Josué
Silvestre.
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