terça-feira, 26 de abril de 2011

Bandidos assaltam mais uma agência dos Correios no Cariri


A bandidagem continua atacando com força total no Cariri. Desta vez uma agência dos Correios e Telégrafos foi assaltada no município de Alcantil, nesta terça-feira (26). A ação foi realizada por dois criminosos que invadiram a agência e renderam cerca de 10 clientes e ainda os funcionários. Eles levaram o dinheiro dos caixas, mas não conseguiram levar o dinheiro que estava no cofre.
De acordo com a Polícia, no momento da ação dos bandidos, a Delegacia de Policia da cidade estava com as portas fechadas, e os bandidos pintaram e bordaram sem sequer ser incomodados. Para piorar ainda mais a situação, os telefones da cidade não estavam funcionando, e a ação dos bandidos foi denunciada por um internauta através do site Twitter.
Os dois homens, um deles armado de revólver calibre 38 (foto), chegaram ao local em uma moto. Ainda segundo a Polícia, um dos criminosos ficou do lado de fora dos Correios, enquanto o outro fazia o rapa dentro do estabelecimento. Um funcionário foi obrigado a recolher todas as cédulas que estavam nos caixas. Eles fugiram e ainda não foram presos. Ninguém ficou ferido.


Veneziano acusa RC de manipular dados


O prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital (PMDB) reagiu hoje aos cortes de recursos sofridos nas áreas de Saúde e Educação, determinados pelo Governo Federal. Segundo o prefeito, a suspensão das verbas foi provocada pelo governador Ricardo Coutinho, que teria manipulados índices sociais da cidade.
“O governador lançou mão de dados inverídicos e manipulados pelo desejo de constranger Campina Grande e para criar condições de não nos ajudar”, disse Veneziano Vital.
“Os índices mostrados pelo Estado ao Governo Federal são de 2010, ainda não consolidados”, acrescentou o prefeito.
Ele antecipou que entrará com representação para mostrar os dados reais ao Estado e, por tabela, aos ministérios da Educação e Saúde.
Para entender
É com base nos índices apresentados pelos Estados, sobre os investimentos nas duas áreas, que o Governo Federal determina o envio de verbas de assistência a Educação e Saúde.

Veja os números de Veneziano
O prefeito disse que o governador teria informado ao Ministério da Educação que o índice de reprovação escolar em 2009 em Campina Grande foi de 20,4%.

“Na realidade, o índice foi de 1 4,4%, enquanto os números de abandono escolar referentes ao mesmo ano seriam de 9,4% e não de 15%, conforme o Estado informou em Brasília”, contestou Veneziano Vital.
Ele frisou ainda que esses dados são oficias do EducaCenso, programa ligado ao Ministério da Educação.
“Nós também fizemos investimentos nos PSFs (Postos de Saúde da Família) e concurso público para agentes de saúde, o que certamente refletiram sobre os índices nesta área”, disse Vital, citando como exemplo as reduções das taxas de mortalidade infantil neonatal e de letalidade pela dengue.
“Ele superficializou os dados, porque não tem conhecimento ou por motivação política”, acusou o prefeito.
Governador rebate
O governador Ricardo Coutinho rebateu o prefeito Veneziano Vital, garantindo que ofereceu ajuda do Estado para superar os dados da saúde e educação em Campina Grande.
"Mais do que encobrir estes dados, é preciso superá-los", disse Coutinho.
"A adminustração de Campina Grande tem produção em relação ao pacto da saúde inferior a João Pessoa", acrescentou.
Para o governador, a meta é encarar os índices e alterá-los. "Do contrário vamos ficar na futrica política", disse.
Adriana Bezerra

Alceu Valença sai em defesa de Chico César


O cantor e compositor pernambucano Alceu Valença saiu em defesa do secretário de cultura da Paraíba, Chico César.
Intitulado 'O Forró Vivo', o artigo, publicado em seu site oficial fala sobre a polêmica decisão do secretário em apoiar apenas prefeituras que contratem bandas de forró pé-de-serra e de cultura popular.
O assunto foi um dos mais comentados na semana passada, inclusive no microblog Twitter.

Abaixo, leia artigo de Alceu na íntegra:

Vejo com muito bons olhos – olhos atentos de quem há décadas observa os movimentos da cultura em nosso país – a iniciativa do Secretário de Cultura do Estado da Paraíba, Chico César, de “investir conceitualmente nos festejos juninos”, segundo comunicado oficial divulgado esta semana. Além de brilhante cantor e compositor, Chico tem se mostrado um grande amigo da arte também como um dos maiores gestores da cultura desse país.
A maneira mais fácil de dominar um povo – e a mais sórdida também – é despi-lo de sua cultura natural, daquilo que o identifica enquanto um grupamento social homogêneo, com linguagens e referências próprias. Festas como o São João e o carnaval, que no Brasil adquiriram status extraordinariamente significativo, tem sido vilipendiadas com a adesão de pretensos agentes culturais alienígenas mancomunados com políticas públicas mercantilistas sem o menor compromisso com a identidade de nosso povo, de nossas festas, e por que não, de nossas melhores tradições, no sentido mais progressista da palavra.
Sempre digo que precisamos valorizar os conceitos, para que a arte não se dilua em enganosas jogadas de marketing. No que se refere ao papel de uma secretaria ou qualquer órgão público, entendo que seu objetivo primordial seja o de fomentar, preservar e difundir a cultura de seu estado, muito mais do que simplesmente promover eventos de entretenimento fácil com recursos públicos. É preciso compreender esta diferença quando se fala de gestão de cultura em nosso país.
Defendo democraticamente qualquer manifestação artística, mas entendo que o calendário anual seja largo o suficiente para comportar shows de todos os estilos, nacionais ou internacionais. Por isso apóio a iniciativa de Chico em evitar que interesses mercadológicos enfiem pelo gargalo atrações que nada tem a ver com os elementos que fizeram das festas juninas uma das celebrações brasileiras mais reconhecidas em todo o mundo.
Lembro-me que da última vez que encontrei o mestre Luiz Gonzaga, num leito de hospital, este me pedia aos prantos: “não deixe meu forrozinho morrer”. Graças a exemplos como o de Chico César, o velho Lua pode descansar mais tranquilo. O forró de sua linhagem há de permanecer vivo e fortalecido sempre que houver uma fogueira queimando em homenagem a São João.
Alceu Valença
Felipe Silveira

terça-feira, 19 de abril de 2011

Lei Maria da Penha é aplicada em ação de casal gay


O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) aplicou a Lei Maria da Penha em uma ação de lesão corporal envolvendo um casal homossexual. A informação foi divulgada pela assessoria do TJ-RJ, nesta terça-feira (19).
Segundo o processo, o juiz Alcides da Fonseca Neto, da 11ª Vara Criminal, concedeu medida protetiva que determina que o ex-companheiro deverá manter uma distância de 250 metros da vítima por tempo indeterminado. Cabe recurso, informou o TJ-RJ.
De acordo com o TJ-RJ, o ex-companheiro está preso, mas já foi expedido um alvará de soltura, sem o pagamento de fiança, que ocorrerá somente mediante à assinatura do réu em um termo de compromisso, no qual ele deverá manter a distância estipulada pelo juiz.
Ainda segundo o TJ-RJ, em três anos de união homoafetiva, a vítima sofreu várias agressões por parte do ex-companheiro. A violência ocorria na casa onde os dois moravam, no Centro do Rio. A última aconteceu no final de março, quando a vítima foi atacada com uma garrafa, causando-lhe diversas lesões no rosto, na perna, lábios e coxa, informou o TJ.
Para o juiz, a medida é necessária, já que tem a finalidade de resguardar a integridade física da vítima.
“Importa finalmente salientar que a presente medida, de natureza cautelar, é concedida com fundamento na Lei 11.340/06, muito embora esta lei seja direcionada para as hipóteses de violência doméstica e familiar contra a mulher. Entretanto, a especial proteção destinada à mulher pode e dever ser estendida ao homem naqueles casos em que ele também é vítima de violência doméstica e familiar", explicou o magistrado.
globo.com

Veneziano e Jota Jr têm audiência com Ricardo


O prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital (PMDB), será recebido amanhã à tarde pelo governador Ricardo Coutinho (PSB) no Palácio da Redenção.
Ao longo da última semana, o campinense tem feito críticas, apontando indisposição de Coutinho para receber os gestores municipais.
O encontro entre Veneziano e Ricardo está marcado para às 17h30, mas a pauta não foi antecipada.
De acordo com nota publicada pela Comunicação do Estado, o governador remarcou compromissos agendados para esta quarta-feira, previamente agendados.
Na nota, a assessoria diz ainda que pretende atender os demais prefeitos do Estado e viabilizar o atendimento das reivindicações.
O governador também receberá amanhã o prefeito de Bayeux, Jota Júnior (PMDB). A audiência está programada para às 12 horas.
Adriana Bezerra

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Chico César tenta o suicídio


Negro, feio, baixinho, pobre e nascido no interior do Nordeste brasileiro, Chico César venceu, ao nascer, a primeira barreira contra a vida – a mortalidade infantil que matava mais de 60 crianças em 1000 antes que completasse um ano de idade. E as que morriam (e ainda morrem) são todas dessa valente raça de Chico, os pobres.


De negro Chico César não haveria de morrer, porque num lugar qualquer do planeta os negros terão de mostrar a qualquer custo, até como vítimas das mais sangrentas adversidades, discriminações odientas e barbáries animalescas, que a pele não pode ser elemento da distinção entre os filhos do mesmo Deus, que é Pai de todos.



Há certos instantes da humanidade em que negros são levados a exibir um traço de superioridade racial estonteador, o que acontece na história contemporânea nos exemplos de Obama, Luther King e Mandela. A rigor, isso não é desigualdade racial invertida – embora pareça, é pura desigualdade social reversa, dessas em que a sociedade colhe frutos melhores do que a semente podre que plantou.



De feio Chico César não morreu. Se Deus discriminasse os feios, Chico César com um dia de vida não teria ultrapassado a barreira da feiúra precoce. E Chico em sua trajetória de vida ampliou esses atributos. Ficou ainda mais feio usando um look bastante agravador.



O padrão de beleza varia com os tempos. Gordos e magros, morenos e claros, pretos e brancos e até mesmo pessoas pálidas e homens carecas chegam a ser os preferidos, em certas épocas. Enéias (eu sou Eneeéias!) foi figura feia e interessante na televisão, recentemente.



A Gioconda, obra prima de Leonardo da Vinci (1452/1519), mulher feia de corpo disforme, foi símbolo de beleza de seu tempo. Raul Cortez já foi escolhido sexy simbol. É um disparate.



Chico César tem a beleza de seu talento e raça. E quanto mais se esforça para ficar mais feio, mais interessante fica, porque ele é um conjunto de dons excepcionais onde a beleza está no todo, e não nas partes. Ele próprio criou sua caricatura exótica como traço de sua identidade cultural diferenciada. É sábio.



De baixinho e pobre Chico não morre, já que de feio, que é pior do que ser baixo, não morreu. O talento é um recurso natural que faz de um homem baixo um homem grande. Nesse aspecto, Chico é enorme.



De pobre... bem, ser pobre é estar desafiado a correr de estômago vazio. A vida é uma corrida de obstáculos que se vence pelas pernas, pela ousadia, pela obstinação. As feras vencem quando estão famintas.



Chico César vitoriou faminto. Saiu do ventre do Nordeste e da Mama África ancestral remota e se fez ouvir no mundo inteiro. Venceu todos os preconceitos que poderiam lhe vencer.



Agora, contudo, discriminando a diversidade cultural – logo ele, um músico da pluralidade cultural e da diversidade humana –, Chico César atenta contra a sua biografia. Comete crime contra sua própria identidade. Uma tentativa de suicídio figurado – Chico César atira em Chico César.



Mas ele de tão resistente e bravo sobreviveu, embora gravemente ferido. E só não consumou o delito porque faltou-lhe o propósito, a intenção de se matar.



Este artigo integrará o futuro livro:
‘PREVISÕES POLÍTICAS DE UM VIDENTE CEGO’

Dois carros capotam na BR 230


Um acidente grave aconteceu agora pouco envolvendo dois veículos. Os carros capotaram na BR 230, próximo a Fiori e a faculdade Asper.
Os dois carros ficaram completamente destruídos, mas não houve vítimas graves.
Priscila Andrade, com informações de Emerson Machado, da Tv Correio

A reunião que decidiu o retorno de Batinga à Assembleia

O flagrante é da reunião realizada entre o ex-governador José Maranhão e o deputado Trócolli Júnior, para decidir qual parlamentar iria pedir licença da Assembleia para possibilitar a entrada do suplente Carlos Batinga. Participaram da reunião ainda o líder da oposição Gervasio Maia e conselheiros do PMDB. Após esta reunião, foi anunciado que Trócolli irá se afastar da Assembleia para Batinga assumir sua vaga. A imagem foi obtida indagorinha pelo Cariri Ligado.


Exclusivo - Maranhão recusa Embratur e desabafa: ‘Não preciso de salário e estou velho para qualquer cargo’


O ex-governador José Maranhão confidenciou a amigos da cúpula do PMDB em Brasília que recusará a oferta da Embratur, sinalizada pelo governo Dilma Rousseff. E revelou o motivo:
“Estou velho, mais próximo da aposentadoria, para pegar qualquer cargo”.
Maranhão ainda confidenciou:
“Não estou procurando emprego nem precisando de salário, então quero algo que tenha mais a ver com a Paraíba”.
Maranhão, que já presidiu a comissão de Orçamento do Congresso, uma das mais importantes do Legislativo, chegou a ser questionado pelos colegas pelo fato de não querer um cargo que está sendo considerado como um filão político no País, tendo em vista a realização da copa do mundo no Brasil – já que a perspectiva é que chovam recursos para os projetos turísticos nos próximos anos.
Mas ele deixou claro que sua missão visa a Paraíba e, por isso, prefere ter um cargo no segundo escalão que o ajude a trabalhar pelo Estado, mesmo de menor envergadura.
“Quero ajudar à Paraíba”, reiterou Maranhão.
As confidências foram reveladas por peemedebistas ao Correio Debate (98 FM) e Portal Correio em resposta às especulações sobre as articulações do partido para emplacar Maranhão no segundo escalão do Governo Federal.
Desde a derrota nas eleições 2010 circulam rumores apontando nomeação do paraibano em vários cargos federais. Além da Embratur, seu nome foi vinculado a Caixa Econômica, Banco do Brasil e Companhia Vale do São Francisco.
De acordo com estas fontes, que ocupam posições estratégicas dentro do PMDB e são íntimas de José Maranhão, se não encontrar um cargo que possa lhe oferecer contato direto com os paraibanos, ele deve optar mesmo pela aposentadoria, saindo de vez do cenário político.
Adriana Bezerra


Ministro deve julgar recurso de Cássio


O Supremo Tribunal Federal iniciou a semana já em ritmo de feriadão de Semana Santa, mas o ministro Joaquim Barbosa permanece em Brasília pelos próximos dois dias e deve dar provimento, em decisão monocrática, ao Recurso Extraordinário 634250, interposto pelo senador eleito Cássio Cunha Lima.
Com a decisão, o tucano poderá tomar posse imediata no Senado Federal, destituindo o peemedebista Wilson Santiago.
A tramitação
O ministro recebeu na última sexta-feira da Procuradoria Geral da República o parecer do procurador Roberto Gurgel, opinando sobre o desprovimento do recurso de Cunha Lima.
A opinião, que já era esperada em função da defesa pública do procurador pela validade imediata da Ficha Limpa, não deve influenciar o voto do ministro Joaquim Barbosa.
Ele já deu provimento a quatro recursos envolvendo a não aplicação Ficha Limpa nas eleições de 2010.
Foram beneficiados com as decisões a candidata a deputada federal pelo Amapá Janete Capiberibe (RE 632391), o candidato a deputado estadual no Ceará Francisco das Chagas Rodrigues Alves (RE 630876), o candidato a deputado federal por Goiás Fabio Tokarski (RE 630912) e o candidato a deputado estadual no Pará Mário Osvaldo Corrêa (RE 632244). Todos tiveram seus registros de candidatura indeferidos pela Justiça Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa.
Nas decisões, o ministro lembrou que na sessão plenária de 23 de março, ao apreciar situação análoga à presente – o RE 633703, do candidato a deputado estadual em Minas Gerais Leonídio Henrique Correa Bouças –, o STF decidiu, “por maioria apertada e em sentido contrário ao meu voto”, segundo o ministro, pela não aplicação da Lei Complementar 135/2010 às eleições realizadas em 2010, com fundamento no artigo 16 do texto constitucional.
Na ocasião, os ministros reconheceram a existência de repercussão geral na matéria, e decidiram que cada ministro podia resolver individualmente os casos sob sua relatoria, seguindo a decisão do colegiado.
Com base nesse entendimento, o ministro Joaquim Barbosa deu provimento aos recursos.