segunda-feira, 4 de abril de 2011

Maranhão desafia governo a provar “rombo”

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Ex-governador concedeu entrevista coletiva nesta segunda.


O ex-governador José Maranhão (PMDB) concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira, 4, na sede do PMDB e rebateu as acusações do atual governo que desde que assumiu prega que o estado está quebrado e o que o peemedebista deixou o estado endividado. Maranhão desafiou o atual governo a provar o "rombo" que ele teria deixado no estado.


Ele destacou que deixou obras licitadas em todo estado e recursos garantidos para execução destas obras e que a situação do estado em janeiro de 2011, quando Ricardo Coutinho (PSB) assumiu, estava em situação confortável.


Maranhão lembrou ainda que em seu governo foi investido 14% em Saúde e 27,1% em Educação e que no caso da denuncia da existência de fantasmas no governo, ele disse que pode ter havido a irregularidade, mas não por erro do governo e sim por falta de comunicação dos familiares dos mortos.


Caixa


O peemedebista ressaltou que deixou em caixa para o atual governo R$ 516 milhões provenientes de empréstimos do BNDES e da CAF e ressaltou que quando assumiu o governo em 2009 obteve uma perda de receita de mais de R$ 1 bilhão e 53 milhões com o pagamento de benefícios e Planos de Cargos, Carreira e Salário aprovados no final do governo Cássio Cunha Lima.


Silêncio


Maranhão disse ainda que se manteve em silêncio durante os três meses do governo, mesmo diante de todas acusações, por que estava esperando a divulgação do balancete do governo "para desmoralizar a campanha difamatória de sua gestão", destacou.


"Sofri acusações levianas do atual governo, mas todas elas foram respondidas com a publicação do último balancete do Estado publicado pelo próprio governo no dia primeiro de abril", reiterou. "Isso é um jogo nazista de querer desfigurar e desacreditar o governo que passou. Eu acho que a administração tem é que trabalhar", disse.


Remanejamento


O peemedebista criticou a intenção do governo de transferir recursos destinados a barragem de Camará para construção do Centro de Convenções de João Pessoa e classificou como desastrosa a operação. Ele disse que a obra é essencial para a região do Planalto da Borborema e disse que o governo tem que conseguir recursos para as duas obras.


Trauma de Campina Grande


O ex-governador disse que deixou o hospital construído e equipado com os melhores equipamentos e pronto para funcionar e não entende por que o governo não colocou o equipamento para atender a população. Ele lembrou que a obra foi iniciada no governo Cássio e que deu continuidade.


PEC 300


Para Maranhão, a PEC é a oportunidade de valorizar os policiais e com isso melhorar a Segurança no Estado. Ele garantiu que os recursos para o pagamento estavam assegurados e que a melhora da situação fiscal do estado só confirma isso.


100 dias do governo


Maranhão não quis avaliar os primeiros cem dias do governo Ricardo e disse que o povo é quem tem que avaliar. O peemedebista disse ainda que não tem problema em ser oposição e disse que fez oposição desde o tempo da ditadura, quando inclusive foi cassado.


Cargo no governo Dilma


Ele voltou a dizer que não está preocupado com cargo no governo federal, que isso não é prioridade para ele, mas afirmou que se for convidado vai servir ao estado por que é importante para a Paraíba e para o partido. Indagado se o governador estaria tentando impedir a sua nomeação, Maranhão disse que o socialista não tinha força para isso.


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