As empresas que formam o Consórcio Águas de São Francisco, responsável pela construção do lote 7 do eixo norte da transposição do Rio São Francisco, em São José de Piranhas, pararam as obras e demitiram todos os funcionários em um único despacho nesta segunda-feira (4).
O anúncio pegou todos os trabalhadores de surpresa. Todas as máquinas, caminhões e equipamentos já foram recolhidos.
O Consórcio é formado por três empresas - Serveng, S.A Paulista e S.A. Carioca.
De acordo com um funcionário da S.A Paulista, as demissões ocorreram por falta de verbas. Segundo ele, há dois meses o Governo Federal cortou a liberação de recursos.
Os primeiros demitidos foram os funcionários que trabalhava no britador junto com outros auxiliares. Seguraram o restante do pessoal para trabalhar no canal 1 (CN01), cuja vala já estava chegando à desembocadura do túnel Cuncas 1, que fica no lote 14 do projeto de integração do eixo norte.
Nessa segunda-feira, ao chegar para trabalhar, todos receberam oficialmente o comunicado de desligamento. Em seguida, eles foram chamados ao DP para assinar o aviso indenizado para receberem seus direitos.
Permanecem no Consórcio apenas os servidores do departamento de pessoal (DP) e o pessoal da lubrificação para lubrificar e lavar as máquinas que serão retiradas da obra para as matrizes instaladas em São Paulo e Rio de Janeiro.
Estão sendo retirados das obras duas escavadeiras, 15 caminhões, uma patrol e um compressor de perfurar já de imediato.
Segundo informações, a Odebrecht, uma das maiores construtoras do Brasil está vindo para 'concretar' o lote 7 do canal e concluir as barragens de Morros e do Bartolomeu.
Enquanto isso as obras do desemboque e emboque dos túneis 'Cuncas 1' e 'Cuncas 2', construídas por outro grupo empresarial, continuam em execução e fichando mais gente.
Com Radar Sertanejo
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