Por Arthur Araújo,
Os representantes das polícias Civil e Militar, dos agentes penitenciários e do Governo do Estado se reuniram no final da tarde de quinta-feira, dia 24, para discutir uma nova proposta que possa atender às reivindicações dos servidores da segurança, que lutam pela aplicação do conjunto de leis conhecido como PEC 300. Caso a proposta do Governo não atenda as expectativas da categoria, uma greve pode ser iniciada em todo o Estado no próximo dia 1º, fazendo com que os mais de 11 mil policiais e agentes cruzem os braços durante o Carnaval.
De acordo com um dos representantes do movimento, o presidente do Clube dos Oficiais da Polícia Militar, Coronel Francisco de Assis, o resultado da reunião será avaliada durante uma assembleia no próximo dia 28, envolvendo nove das dez entidades que fazem parte da categoria. "Estamos a quase 40 dias buscando uma solução e temos a expectativa de levar um resultado positivo para a reunião com os outros membros", afirmou. No caso da proposta não ser satisfatória, o resultado pode ser uma greve por tempo indeterminado.
O Coronel Francisco de Assis afirmou que a proposta positiva beneficiaria principalmente ao cidadão da Paraíba. "A situação está muito complicada. Há noites em que são registrados sete homicídios quando o comum para um final de semana seria entre três e quatro. Não adianta querer mascarar a realidade. Existe um problema e ele precisa ser resolvido", concluiu.
A entidade de segurança que não participa da assembleia é o Sindicato dos Delegados da Polícia Civil, que realizou sua reunião por volta do meio-dia de quinta-feira, dia 24. De acordo com o presidente do sindicato, o delegado Isaias Olegário, 82 componentes da entidade estiveram presentes e decidiram acompanhar a decisão a ser tomada no dia 28, independente de qual seja. "Estaremos a favor da decisão dos outros representantes mesmo que se trate de uma paralisação total", afirmou o delegado, sobre a postura adotada pela categoria.
Diario da Borborema
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