terça-feira, 15 de março de 2011

Com discurso conciliador,Ricardo Coutinho afirma que é preciso unir a Paraíba

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O evento era para a retomada das obras do Centro de Convenções da Paraíba, mas um dos assuntos mais questionados pela imprensa ao governador Ricardo Coutinho (PSB) durante a solenidade para reinicio dos trabalhos às margens da PB-008, na manhã de segunda-feira, dia 14, foi a migração de novos deputados da oposição para a base governista. O chefe do Executivo evitou citar nomes, mas afirmou que todos os deputados que quiserem aderir ao projeto do governo do estado serão recebidos como aliados.


"É preciso unir a Paraíba para avançar e todos os que tiverem vontade e coragem para se unir a esse projeto de governança democrática serão bem-vindos. Não discrimino ninguém e não vou levar para a gestão pública qualquer disputa de palanque. Ou a Paraíba dá um passo adiante ou vai ficar estagnada na mediocridade", destacou Ricardo Coutinho. O discurso do governador se estende ainda à chegada de Hervázio Bezerra à Assembleia Legislativa. O parlamentar é amigo pessoal do senador Cícero Lucena e, durante vários anos, fez oposição ao atual governador. O tucano deve assumir nesta terça-feira, dia 15, a vaga deixada por Manoel Ludgério, que foi convidado para compor a equipe de auxiliares do primeiro escalão do Poder Executivo.


A maioria conquistada pela base governista na AL foi garantida com a migração dos deputados estaduais Doda de Tião e Wilson Braga, ambos do PMDB, que anunciaram a mudança de lado no mês passado e provocaram o desempate na Casa de Epitácio Pessoa. A divisão entre aliados e oposição, que antes era de 18 a 18, agora é de 20 a 16, com vantagem para a bancada de apoio a Ricardo Coutinho.


Há expectativas de que essa vantagem seja ampliada para 25 deputados, com as possíveis adesões de Márcio Roberto e Gervásio Maia, do PMDB, e do deputado Caio Roberto, do PR. O secretário-chefe da Casa Civil, Lúcio Flávio Vasconcelos, admitiu que a bancada governista pode ser ampliada nos próximos dias, mas evitou anunciar os nomes que deverão migrar para a base aliada. "Tudo está em processo de discussão. Novas adesões são esperadas, mas eu não sei quem vem para a bancada governista", disse, em tom bem humorado, o auxiliar do governo, fazendo mistério sobre os nomes.


Por Priscylla Meira, do jornal O Norte


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